Basta um único fio de cabelo, segundo pesquisadores da Rockwell University, para se construir um ser humano inteiro.
Cientistas afirmam que, baseado na técnica descrita como transdução filomagnética assistida, ou AFMT, células recolhidas de um fio de cabelo de mulheres em idade fértil inseridas em embriões de carneiro incubadas em campo magnético a temperaturas adequadas, darão origem - num período de cerca de 12 meses, pouco mais que o tempo de uma gestação "normal" - a crianças absolutamente saudáveis, desde que implantadas entre o terceiro e o quarto dia pós-menstruação.
Nossa, não sei como não pesa a consciência de quem escreve ficção! Mas não parece o tipo de notícia que a gente lê todos os dias nos últimos anos? E a tentação é grande de ir incluindo baboseiras cada vez maiores. No texto acima, por exemplo, "células recolhidas de fios de cabelo das paredes do box, ainda misturadas ao xampu", e por aí vai...
Claro que você deve ter percebido na primeira linha que tudo não passa de bobagem. Mas muita gente vai acreditando. Afinal, basta dar uma aura de ciência para os assuntos dos quais a gente não entende lhufas (quem, por exemplo, tem a mínima ideia do que vai dentro de um iPad ou sabe mais do que a ordem dos principais planetas?) que a gente vai engolindo direitinho.
Na medicina é a mesma coisa, principalmente quando se trata de propostas terapêuticas. Tem entulhação para todos os níveis, mas que fica muito mais fácil engambelar a turma que mal sabe ler, isso fica...
Imagina então uma "transdução filomagnética assistida"! Que dó da gente!
(depois que olhei novamente o título dessa postagem, pensei que o nome é ideal para escola maternal mineira: "Jardim de Infância Fiozinho de Cabelo". Quero royalties!)