Sexualidade.
Os filhos devem aprender dos pais.
Os pais aprendem de quem?
Homens: normalmente não querem nem saber de sexualidade. A maioria nem sabe o que significa ("sexoquê"?). Sexo, sim, sabem. Ou acham que.
Há três "classes" de homens que se interessam pelo assunto:
1) homossexuais: com o viés do homossexualismo (tiveram que aprender "na marra")
2) religiosos: com o viés da religião, o que é péssimo
3) estudiosos: o melhor dos três, apenas que com mais vivência teórica que de realidade (vivência). Há um video de um professor de uma reputada universidade americana olhando para o chão e sorrindo nervoso durante toda sua palestra.
Sobra para as mulheres: mães, sexólogas, psicólogas. Mas aí, de novo, com o viés da cabeça feminina (que, diga-se de passagem, é muito mais centrada que a do homem nas razões da sexualidade).
Há sites proliferando, e isso certamente ajuda.
O que se percebe, no entanto, é que ainda engatinhamos na percepção da importância do tema.
E aí, quando um filho(a) desenvolve algum comportamento "perturbador" em relação à sua sexualidade, os pais se vêem subitamente perdidos. E mais, com a urgência de tomar alguma atitude ou postura (não pode ser assim: mãe, eu sou gay! Espere que eu vou consultar uma enciclopédia!).
Ei, mas... e as escolas? - perguntará você, para aliviar sua consciência.
Qual delas?
A religiosa, que nega os ardores do jovem, na qual tudo é pecado? A moderninha, liberal apenas para agradar a sociedade onde se insere, mas que não se compromete com as consequências que todos vemos? A "engajada", que "toma pau" dos pais quando vai um pouco mais além nas questões que eles mesmos às vezes se acovardam de enfrentar?
Em qual dessas seu(ua) filho(a) está matriculado(a)?