E, falando no assunto abaixo (sexualidade), o grande filme da Europa esse ano, vencedor de vários Cesar (o Oscar de lá), foi Les Garçons et Guillaume, À Table! (Eu, Mamãe e os Meninos no Brasil) um filme que mostra de forma irreverente - mas também trágica - a história de um rapaz que, por ser muito submisso à forte personalidade materna, vai se acreditando homossexual. Para a aparente satisfação da mãe, que não quer admitir "concorrência" feminina no coração do filho. Uma situação menos ficcional do que se possa imaginar.
Muito interessante, psicanalítico, engraçado e revelador.
Mais interessante ainda pelo fato de ser um filme autobiográfico (que não esconde a verdade nem no nome do personagem: o do próprio roteirista, ator e diretor - e de quebra, também "mãe" no filme - Guillaume).
Na vida real, Guillaume é casado com uma mulher (aquela que, segundo ele, o fez ver que não era "exatamente" homossexual - ele se declara bissexual, mas amando uma mulher), com quem tem um filho de 7 anos.
Anote, vale a pena!
Falando nisso, como sou pouco católico, fui saber somente essa semana:
Mulheres que se casam com homens muito "mamãe isso, mamãe aquilo" podem pedir à Igreja a anulação do casamento! Uma condição chamada oficialmente de "mamismo" (mammismo, em italiano, que é de onde vêm as regras do catolicismo).
Sabia?