Por um lado a Conar (Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária) que, como o próprio nome diz, é da "indústria pra indústria" (auto-regulamentado), mas que funciona, até para não caia no sabido descrédito das instituições governamentais (principalmente quando muito dinheiro pode rolar por baixo das mesas).
Por outro, o Instituto Alana (nascido ainda neste século como vigia publicitário, e exclusivamente voltado para o público infantil, diferentemente do Conar).
A briga é boa. E está sendo boa até mesmo quando ironiza exageros, como mostra a propaganda que está indo ao ar agora.
Ganham os consumidores brasileiros, ganham os pais. Que, no entanto, não devem se eximir da sua vigilância, da sua própria regulamentação domiciliar, de criar uma postura crítica do que vêem em propagandas, novelas, filmes, revistas e etc.
(PS.: gostei da Alana porque tem uma pagininha fácil e pronta para denúncias de propagandas do que quer que seja em sua página da Internet. Além disso, é bom que haja uma pedra no sapato do Conar, que já estava se sentindo muito auto-suficiente...)