O menino entra no consultório e, após alguns minutos de conversa - e exame - dá um "piti": se joga no chão, berra, esperneia, cospe, xinga.
O que fazer?
Nada, a não ser curtir o momento.
O local para corrigir comportamentos não é o consultório médico. Nem o supermercado. Nem a casa do vizinho.
Deixar a birra passar, esperar que dali venha o aprendizado, utilizar esta ótima oportunidade para o braço de ferro entre a necessidade de auto-afirmação da criança e o conhecimento dos seus limites deve acontecer no "ambiente controlado" da sua casa, no seu "laboratório comportamental" (onde você pode, por exemplo, sentar relaxada (o) no sofá da sala com uma limonada com gelo à mão, revista Vogue na outra, enquanto aguarda pacientemente o fim do "show").
Tentar consertá-lo em público, além de deixá-lo com cara de Zé (Maria) Mané - vai evidenciar aos outros que você não faz o dever de casa - ainda vai dar mais um ponto para o seu querido diabinho, que é esperto o suficiente para perceber que na frente dos outros você está numa tremenda desvantagem.