Já escrevi aqui por esses dias, mas devido à importância, retomo:
Novos casos de coqueluche têm aparecido.
E o que era uma doença "de se ouvir falar" (mais ou menos como o sarampo ou a difteria, estas virtualmente "sumidas" do mapa), volta a preocupar.
Crianças (principalmente as muito pequenas) com tosse extenuante de duração prolongada (principalmente aquelas que não têm história de bronquite ou asma), independente da presença de febre, devem ter o diagnóstico de coqueluche ("tosse comprida") cogitado.
Sempre de forma resumida (não tenho a pretensão de transformar esse espaço em mais um compêndio):
Coqueluche tem o seu diagnóstico fortemente sugerido pelo padrão de tosse (uma dica é filmar a criança no acesso) e pelo hemograma (exame de sangue).
Na suspeita (mesmo em vacinados) o início de antibióticos macrolídeos (não do grupo da amoxicilina!) diminui os riscos (ainda que não totalmente).
Casos graves devem ser hospitalizados (os muito graves em UTI, sempre que possível).
Importante, então, se informar (sem pânico) e estar atento.