Procure por assunto (ex.: vacinas, febre, etc.) no ícone da "lupinha" no canto superior esquerdo

10 de janeiro de 2014

Chãopeta




A cena acontece em quase toda casa. E a dúvida também.
Quando a chupeta do bebê (bebê, gente, aquela pessoa no primeiro ano de vida, não no décimo terceiro!) cai no chão, é melhor devolvê-la à boca do dono ou deve passar antes pela boca "do chefe" para ser, digamos assim, "esterilizada"?
Cansei de dizer para os pais que a saliva deles (pais) continham germes causadores de cáries, e que quando a boca dos seus filhos pululassem de dentes a chance deles terem cáries aumentaria.
Não é o que tem sido dito mais atualmente.
Segundo os especialistas, o estreptococo mutans, germe responsável pelas cáries, é extremamente contagioso, e de nada adianta os pais (e pediatras) se amofinarem com a sua presença, pois o contágio, ou seja, a sua passagem para a flora bucal da criança se fará de um jeito ou de outro (como por exemplo pelo compartilhamento de alimentos, pelos beijos afetuosos ou mesmo só pela proximidade). Ao mesmo tempo, a resposta imunológica da criança contra mais esse germe deve ir se formando. Contam ainda com a ajuda de substâncias protetoras presentes na saliva dos pais, como os anticorpos.
Ponto para a saliva.
Eu, entretanto, ainda não me convenço.
E quanto aos outros germes, madurinhos na boca dos adultos (me vêm à cabeça herpes vírus, meningococo, citomegalovírus e outros mais)? O processo será o mesmo?
Devemos mesmo fornecer à criança esse caldinho contaminado (contaminado por uma vida toda?).
Não apresentei aqui a alternativa, mas ainda fico com a torneira.