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2 de abril de 2013

O Papa e a Baba


O que é pra uma criança (ou até mesmo pra um adolescente e inclusive pra alguns adultos) uma missa  católica senão uma seqüência de senta-levanta-ajoelha, toca sininho, senta-levanta-ajoelha, com um sermão no meio (até a hora do libertador - ou despertador -"Vamos em paz...")?
Não é função do padre (ele não é "pago" pra isso) transformar aquela (que Deus me perdoe) chatice num desenho animado da Pixar, ou qualquer coisa parecida.
Quem quiser se salvar que se salve desse jeito, meio torturado, brigando com o sono, a monotonia e, principalmente, com um cérebro fugitivo.
A maioria das salas de aulas atuais padecem do mesmo (pra ficar no tema) pecado.
Um garoto de 8, 9 ou 10 anos saudável se derrete de energia. Mas tem que ficar parado.
Se dispõe de mínimos recursos, tem como competição uma multimídia interessantíssima no seu smartphone (ou pelo menos no computador caseiro). Mas tem que prestar atenção naquela professora que briga com botões de um controle remoto.
A igreja católica perde adeptos no mundo inteiro por não ceder à conversa franca, à abertura, à uma modernização litúrgica (ou, pelo menos, à uma religião "de resultados"). Ainda vale na parte pobre da América, daí um papa ido dos nossos lados.
A escola ainda é o meio tradicional para o reconhecimento profissional. 
Mas precisará ser modernizada ao ponto de transformar seus alunos em pagadores de ingresso com fila na porta (sem falsa meia-entrada).
Ou isso ou tratar todo mundo de déficit de atenção.
Palavra de um senhor...