E aí, outra questão (relacionada à postagem anterior):
crianças têm maior perigo (com as suas cabecinhas) ao jogarem futebol?
Têm!
No caso de crianças, há ainda dúvidas sobre as
conseqüências de longo prazo em casos de traumas menores repetidos sobre a
cabeça (“subtraumas”), mesmo nas cabeçadas à própria bola.
Seus pescoços são menos musculosos, suas cabeças têm
maiores probabilidades de sofrerem movimentos rotacionais intensos, com
conseqüências similares aos traumas entre cabeças. Além disso, suas células do
cérebro são ainda imaturas e têm menos tecido de sustentação.
O que não quer dizer que devamos deixá-las no sofá o dia
inteiro (até porque – ainda bem – a maioria não fica mesmo).
Também não devemos transformá-los em (desculpe a má
palavra) “cagões”! Esse é um risco muito grande atualmente (e esse recado é
principalmente direcionado à ala feminina – mães e avós).
A questão é: aprender um pouco sobre traumas, bom senso
nas condutas de prevenção e após ocorridos.
E sempre contar com a ajuda do anjo Maluquias, o anjo da
guarda das crianças maluquinhas.
(acredito que em algum lugar do futuro, quase todos os
jogadores – profissionais ou não – jogarão com proteção craniana, estilo Petr
Cech, goleiro do Chelsea que, após grave contusão, mandou confeccionar
um belo capacetinho)