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8 de março de 2013

Grossura


Aficionado do futebol que sou, volta e meia vejo um crime contra a boa regra da Neurologia em campo.
Quando dois jogadores batem o coco de forma mais importante (ou mesmo quando só um deles o faz – contra o próprio gramado, por exemplo) em hipótese alguma deveriam voltar a jogar (muito menos com aquelas touquinhas ridículas de nadadores, utilizadas com a intenção de estancar algum sangramento)!
Os neurônios (as células do cérebro) são agredidos no momento da concussão (a batida na cabeça). E o tempo decorrido entre a agressão e a “cicatrização” da célula, variável entre indivíduos diferentes, pode ser de até 7 dias, aproximadamente.
Nesse intervalo, jogador (profissional ou de pelada) deve ser colocado em repouso (físico e/ou até mesmo mental) para diminuírem as chances de mais agressões às células neuronais.
Crianças que batem a cabeça na escola também devem ir para casa após a avaliação, e não permanecerem brincando (ou mesmo estudando), principalmente se sentem meio grogues.
(não esquecendo que os exames radiológicos, ainda que importantes, não mostram lesão às células, mostram apenas lesões macroscópicas mais graves – e, portanto, visíveis)