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26 de março de 2013

Intransitável


Não sei se você ainda lembra (já lá se vão uns longos 3 ou 4 anos), mas a onda toda sobre os perigos da gordura trans virou – para a maioria das pessoas – marola.
Também, você tem mais o que fazer do que ficar se preocupando em ler pacotinhos no supermercado...
E foi nisso que a indústria se baseou – na nossa baixa de guarda para tudo isso - para que as coisas voltassem ao normal. Para eles!
Voltamos a comprar pacotes. Ou declaradamente trans, pois estamos menos vigilantes, ou trans “ocultos”.
E como é isso?
A lei permite que em determinada porção (escolhida pela indústria) se coloque lá: 0% trans. Acontece que “zero –vírgula - qualquer - coisa” resulta simplesmente: “zero”.
Mas em toda embalagem em que você leia as palavras: “gordura vegetal” e “hidrogenada” há gordura trans presente (mesmo que haja um baita 0% trans escrito na embalagem!).
Agora some os “zero – vírgula – qualquer - coisa” que o seu filho come durante o dia e veja se não ultrapassa o máximo tolerado (1g/dia, “e olhe lá...”!).
Quase sempre ultrapassa, para muita gente.
E o que acontece com tanta trans, mesmo?
Só relembrando, as gorduras trans, por serem meio artificiais, passam batido no metabolismo, invertendo a relação bom colesterol/mau colesterol, em favor do último, predispondo a problemas cardiovasculares já no adulto jovem (p. ex.: infarto em um indivíduo de 35 anos de idade).
O que fazer?
Como medida prática (se você, como quase todo mundo, tem preguiça de ficar olhando rotulinhos no supermercado – olhar preço já basta!): compre muito pouco pacotinho de guloseimas no supermercado. Deixe a despensa meio vazia dessas bobagens, principalmente se o seu filhote tem tendência à obesidade ou é meio “descontrolado” no consumir essas coisas.