Novamente verão, momento de reiterar a única preocupação nossa, brasileiros, quanto às agressões do clima.
Se você é daqueles(as) que gosta de adquirir uma cor
estilo marmota assada, não esqueça que o seu filhote aí ao seu lado não precisa
acompanhá-lo(a) nessa empreitada aquarelo-estilística.
“Bronze” é agressão à pele, e feia.
Não devemos nos esquecer que radiação é algo que fica para
sempre nos nossos organismos (algo assim como uma praga, ou uma tatuagem da
adolescência escrita “Amo você, Bruno”).
E quanto mais novo esse organismo é, mais tempo essa radiação
vai agir.
Os raios ultravioleta afetam o DNA das células da pele. E
nas crianças pequenas, a imaturidade dos melanócitos (células da pele que
produzem a melanina, pigmento responsável pela “cor”) faz com que essa lesão
seja ainda mais acentuada.
Além disso, a camada córnea (a “casca” da pele, pode-se
dizer assim) é mais fina nas crianças.
E, curiosamente, estudos recentes têm comprovado que a
exposição solar tem efeito imunossupressor (diminui a imunidade) por efeito
direto nas células de defesa da pele, fato que se observa nos pacientes que se
dizem algumas vezes “tendo pego uma insolação”
(na maioria dos casos são doenças
infecciosas seguidas à exposição aguda ao sol!).
Tudo isso nos faz relembrar o melhor protetor solar para a
criança: sombra!