Duas nutricionistas sem nada melhor para fazer publicaram
uma pesquisa sobre o que sentem as pessoas que ingerem feijão.
Quase todos sabemos (principalmente os que estão ao nosso
redor), mas a conclusão do estudo foi que o excesso de gases, além de ser uma
característica individual – e dependente da espécie de feijão – é mais fruto da
percepção de cada um do que
exatamente um problema real.
Será?
Tenho minhas dúvidas.
Mas o que chamou a atenção das pesquisadoras foi o fato de
que mesmo aqueles que se queixavam de muitos gases inicialmente, foram com o
tempo tendo menos incômodos. Ou seja, seus organismos se adaptaram à digestão
(ou passaram a perceber menos aquela – vamos chamar assim – “bola de gases” se
remexendo dentro de seus aparelhos digestivos).
O mesmo se dá com os intolerantes à lactose. Também se
acostumam se persistem, ainda que com algum incômodo.
E aí, para ambos, feijão e leite (não necessariamente
juntos) o interessante para a saúde é a persistência.
* Esse título que hoje em dia seria considerado
preconceituoso (“O Afro-Americano que Satisfaz” talvez fosse melhor) é de um
grande sucesso musical dos anos setenta das Frenéticas, gatinhas hoje na faixa
dos 60 anos.