As noites em frente ao televisor nos Estados Unidos são um tormento. Quem ainda não está doente, logo arranja alguma “condição médica” (doença, no jargão médico-publicitário eufemístico).
São centenas de propagandas que explicam seus possíveis sintomas e, claro, a solução mágica para eles, veiculados nos horários mais nobres (por aqui ainda estamos preferindo curar nossos males com carros novos, aparentemente).
Um novo e divertido comercial (clique aqui) causou polêmica, no entanto (e foi rapidinho retirado do ar devido à bronca das indústrias farmacêuticas, que não acharam a menor graça na gozação com seu modus operandi).
O anúncio cita primeiro a doença (ou condição): stoogation (de stooge, “pateta”, do antigo seriado “Os Três Patetas”, irmãos que não conseguiam fazer a menor tarefa sem grandes acidentes), mas já avisa no detalhe cômico: três em seis bilhões de pessoas são afetadas (os próprios, claro!).
E aí a medicação: Stoogesta (da substância nimbiscus dumbphondenol, de “nimble”: ágil mentalmente, e “dumbfounded”: estupefato). Cuidado, porém. Há variadíssimos e potencialmente sérios efeitos colaterais – dentre eles o completo enlouquecimento!
“Fale com o seu médico” sobre Stoogesta, sugere o anunciante no final do comercial (com o último adendo de que há um filme em cartaz nos cinemas: adivinha? – “Os Três Patetas”, pois afinal é uma criativa propaganda sobre um filme!).
Não! – censuraram. Não se pode brincar com uma coisa tão séria como a indústria farmacêutica.
Não se pode rir. Não se pode pensar a respeito.
E, sobretudo, vai que algum médico – a pedido do seu paciente – prescreve a maravilhosa droga...
São centenas de propagandas que explicam seus possíveis sintomas e, claro, a solução mágica para eles, veiculados nos horários mais nobres (por aqui ainda estamos preferindo curar nossos males com carros novos, aparentemente).
Um novo e divertido comercial (clique aqui) causou polêmica, no entanto (e foi rapidinho retirado do ar devido à bronca das indústrias farmacêuticas, que não acharam a menor graça na gozação com seu modus operandi).
O anúncio cita primeiro a doença (ou condição): stoogation (de stooge, “pateta”, do antigo seriado “Os Três Patetas”, irmãos que não conseguiam fazer a menor tarefa sem grandes acidentes), mas já avisa no detalhe cômico: três em seis bilhões de pessoas são afetadas (os próprios, claro!).
E aí a medicação: Stoogesta (da substância nimbiscus dumbphondenol, de “nimble”: ágil mentalmente, e “dumbfounded”: estupefato). Cuidado, porém. Há variadíssimos e potencialmente sérios efeitos colaterais – dentre eles o completo enlouquecimento!
“Fale com o seu médico” sobre Stoogesta, sugere o anunciante no final do comercial (com o último adendo de que há um filme em cartaz nos cinemas: adivinha? – “Os Três Patetas”, pois afinal é uma criativa propaganda sobre um filme!).
Não! – censuraram. Não se pode brincar com uma coisa tão séria como a indústria farmacêutica.
Não se pode rir. Não se pode pensar a respeito.
E, sobretudo, vai que algum médico – a pedido do seu paciente – prescreve a maravilhosa droga...