Digamos que você seja um astro futebolístico ou um(a) estrela do cinema e seja contatado por alguma associação para a prevenção de alguma doença para fazer campanha nacional a um preço módico (ou, se você é altruísta, a preço nenhum, pelo bem da humanidade, afinal, muito já lhe foi dado de ser rico e famoso), você recusaria?
Muita gente boa aceita.
E aí paga esse tipo de mico (literalmente) exposto aí em cima.
Se fosse por uma (realmente) boa causa, vá lá.
Mas no caso do câncer de testículo, há mais chances de se criar uma “neura” com uma parte (dependurada) e meio esquecida do corpo masculino do que causar qualquer benefício, sem falar do velho novo problema do desperdício de recursos com exames médicos e radiológicos desnecessários (a campanha prega o auto-exame testicular nos moldes do auto-exame das mamas femininas).
Tá lá na crítica do BMJ (British Medical Journal):
Pergunte pra um urologista quantos cânceres de testículo ele já viu. A média é de menos de 1 caso para cada 30 anos de profissão.
Merece alguma consideração patologia tão rara (até porque os sintomas seriam muito evidentes)?
E aí, extrapolando para outras doenças e órgãos masculinos e/ou femininos, vemos recentemente uma enxurrada de campanhas com o suposto propósito de proteger nossa saúde, mas com a desvelada intenção de encher bolsos de clínicas e indústrias de aparelhos diagnósticos – enquanto nos fazem perder o sono.
Muita gente boa aceita.
E aí paga esse tipo de mico (literalmente) exposto aí em cima.
Se fosse por uma (realmente) boa causa, vá lá.
Mas no caso do câncer de testículo, há mais chances de se criar uma “neura” com uma parte (dependurada) e meio esquecida do corpo masculino do que causar qualquer benefício, sem falar do velho novo problema do desperdício de recursos com exames médicos e radiológicos desnecessários (a campanha prega o auto-exame testicular nos moldes do auto-exame das mamas femininas).
Tá lá na crítica do BMJ (British Medical Journal):
Pergunte pra um urologista quantos cânceres de testículo ele já viu. A média é de menos de 1 caso para cada 30 anos de profissão.
Merece alguma consideração patologia tão rara (até porque os sintomas seriam muito evidentes)?
E aí, extrapolando para outras doenças e órgãos masculinos e/ou femininos, vemos recentemente uma enxurrada de campanhas com o suposto propósito de proteger nossa saúde, mas com a desvelada intenção de encher bolsos de clínicas e indústrias de aparelhos diagnósticos – enquanto nos fazem perder o sono.