Tenho estado feliz com os progressos obtidos com a maioria dos pacientes obesos que acompanho. Os resultados têm sido bons.
E o que são resultados bons?
Primeiramente, pais e familiares entenderem que muitas dessas crianças e adolescentes não se tornarão magros. Não é esse o objetivo inicial para a maioria. Ou porque não podem, ou porque é desestimulante não conseguirem ou porque há passos iniciais a serem dados muito mais importantes.
Em segundo lugar, temos conseguido mostrar que cada paciente pediátrico obeso tem a sua história bem particular. Há de tudo: avós indulgentes, doença na família, depressão materna, falta de espaço ou de amigos para brincar, acesso facilitado a “bobagens”, transtorno alimentar na família, ignorância nutricional, doenças metabólicas (mais raras), etc.
Então não dá pra pôr tudo “no mesmo pacote”!
E dentro dessas duas situações, vai se fazendo o que dá, com valorização dos ganhos (melhoras), com a insistência na correção do que se pode melhorar, com o cuidado pra não transformar orientações em “terrorismo”, com a aproximação com a família.
Poderia ser melhor? É a pergunta que nos fazemos e a que os pacientes se fazem o tempo todo.
Quase sempre poderia.
Mas como tudo na vida, é um passo a cada vez. E não nos colocarmos metas absurdas, coisa para a qual a mídia não tem contribuído em nada, infelizmente.
E o que são resultados bons?
Primeiramente, pais e familiares entenderem que muitas dessas crianças e adolescentes não se tornarão magros. Não é esse o objetivo inicial para a maioria. Ou porque não podem, ou porque é desestimulante não conseguirem ou porque há passos iniciais a serem dados muito mais importantes.
Em segundo lugar, temos conseguido mostrar que cada paciente pediátrico obeso tem a sua história bem particular. Há de tudo: avós indulgentes, doença na família, depressão materna, falta de espaço ou de amigos para brincar, acesso facilitado a “bobagens”, transtorno alimentar na família, ignorância nutricional, doenças metabólicas (mais raras), etc.
Então não dá pra pôr tudo “no mesmo pacote”!
E dentro dessas duas situações, vai se fazendo o que dá, com valorização dos ganhos (melhoras), com a insistência na correção do que se pode melhorar, com o cuidado pra não transformar orientações em “terrorismo”, com a aproximação com a família.
Poderia ser melhor? É a pergunta que nos fazemos e a que os pacientes se fazem o tempo todo.
Quase sempre poderia.
Mas como tudo na vida, é um passo a cada vez. E não nos colocarmos metas absurdas, coisa para a qual a mídia não tem contribuído em nada, infelizmente.