Conta-se (quando a história começa por “conta-se” é porque não se sabe a fonte ou é mesmo apócrifa, mas vamos lá) que Hitler não permitia que seus comandados usassem óculos. Decretava que o erro de refração era “psicológico”.
A coisa pode não chegar a tanto, mas o fato é que até hoje (ou até recentemente) o oftalmologista, ao diagnosticar a miopia, prescrevia lentes corretivas e fim de papo.
Novos estudos (brilhantemente resumidos na revista New Scientist) mostram novidades nas causas e futuros tratamentos.
Em relação às causas, há evidências de que a vida nas cidades (com paisagens de curtas distâncias) é péssima para os olhos em formação das crianças. Aparentemente precisamos de amplidão de campo visual para que nossos olhos se desenvolvam corretamente. Por isto a “epidemia” de miopia vista nas últimas gerações (a alimentação, no entanto, também parece ter importância).
Quanto ao tratamento, parece que temos andando em caminho contrário esse tempo todo. Também o busílis da visão periférica (quando penso em visão periférica, sempre lembro da famosa jogada do Pelé na copa de 70, quando ele percebeu a vinda do Carlos Alberto pelas costas para matar a Itália).
Ao se usar óculos ou lentes de contato, corrige-se sem querer também a parte periférica da visão, o que seria contraproducente para a visão central (o olho do míope, já alongado no sentido ântero-posterior, seria induzido a se alongar ainda mais, pois precisaria duma visão periférica “míope”, não-corrigida) agravando a miopia.
Novos tratamentos estão sendo desenvolvidos, como por exemplo, lentes de correção apenas para a visão central, com resultados mais promissores.
Obs.: eu mesmo escrevi aqui, não faz muito tempo, sobre as possíveis causas da miopia. Já está meio desatualizado, pois a ciência corre, não anda.
A coisa pode não chegar a tanto, mas o fato é que até hoje (ou até recentemente) o oftalmologista, ao diagnosticar a miopia, prescrevia lentes corretivas e fim de papo.
Novos estudos (brilhantemente resumidos na revista New Scientist) mostram novidades nas causas e futuros tratamentos.
Em relação às causas, há evidências de que a vida nas cidades (com paisagens de curtas distâncias) é péssima para os olhos em formação das crianças. Aparentemente precisamos de amplidão de campo visual para que nossos olhos se desenvolvam corretamente. Por isto a “epidemia” de miopia vista nas últimas gerações (a alimentação, no entanto, também parece ter importância).
Quanto ao tratamento, parece que temos andando em caminho contrário esse tempo todo. Também o busílis da visão periférica (quando penso em visão periférica, sempre lembro da famosa jogada do Pelé na copa de 70, quando ele percebeu a vinda do Carlos Alberto pelas costas para matar a Itália).
Ao se usar óculos ou lentes de contato, corrige-se sem querer também a parte periférica da visão, o que seria contraproducente para a visão central (o olho do míope, já alongado no sentido ântero-posterior, seria induzido a se alongar ainda mais, pois precisaria duma visão periférica “míope”, não-corrigida) agravando a miopia.
Novos tratamentos estão sendo desenvolvidos, como por exemplo, lentes de correção apenas para a visão central, com resultados mais promissores.
Obs.: eu mesmo escrevi aqui, não faz muito tempo, sobre as possíveis causas da miopia. Já está meio desatualizado, pois a ciência corre, não anda.
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