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10 de agosto de 2020

"Faz Isso"

 

"Então a senhora faz isso: toma esse medicamento, e amanhã a gente volta a se comunicar"
"Não é sério?"
"Não, fique tranquila"
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""Dona ... , tô ligando pra te avisar. É grave, pode até matar!"
"Até matar? Meu Deus!"
"Sim, e não saia de casa, pra não pôr em risco as outras pessoas"
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"Boa noite, Dona... Como vai? Tudo bem?"
"Não, né? Tô assustada!"
"Mas por que? Muito pouca gente fica doente por isso de verdade. E só tomar alguns cuidados..."
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"Dona..., vamos pedir novos exames. Estamos muito preocupados com a sua situação! Não venha sozinha, peça para alguém trazê-la"
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"Boa tarde, Dona... Mas o que é que a senhora está fazendo aqui? Tanta gente mais doente, podia ter ficado em casa"


A manchete: "Restaurantes abrem em São Paulo, mas ficam vazios". Sério? Mas por que será? 
Nada como medidas consistentes para trazer a tranquilidade para um paciente. Para uma inteira população, então, nem se fala.