A história que correu o mundo nessa semana, do menino que reencontrou uma peça de Lego no nariz dois anos após tê-la colocada lá, é muito boa, mas tanto não é muito novidade (crianças pequenas testam buracos, seus e os dos outros, a todo momento), quanto tem um elemento um pouco estranho.
A estranheza do corpo estranho?
Corpos estranhos nasais, pelas características da flora dessa região, tendem a fazer com que a secreção vá mudando, dentre outros motivos pelo menor arejamento da fossa nasal. E normalmente, em curto tempo, o odor que dali se propaga, faz com que a gente faça diagnóstico quase que da sala de espera (imagina para os que convivem!).
Dois anos, dá quase para "corroer" um castelo de Lego!
O menino? A legou inocência... (fraca!).
E história curiosa por história curiosa, tenho outra (posso falar porque o menino já é adulto há muito tempo):
Ao tentar retirar o ignorado corpo estranho do nariz do pequeno paciente (pais não sabiam do que se tratava), literalmente pulou fora um material com características, digamos, "elástica": uma camisinha! Aparentemente, ainda pronta para o uso! O curioso foi notar a vergonha da mamãe...