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13 de setembro de 2019

Alergia, Alegria


A indústria farmacêutica vive feliz (ou, por assim dizer, "allegrica") com a eterna barafunda informativa.
Uma das grandes - e lucrativas - confusões é o rótulo de "alergia" para quase tudo, e o consequente uso de "antialérgicos" (que nem isso na verdade são, "antialérgicos" são, na verdade, apenas anti-histamínicos, algo muito restrito farmacologicamente falando) para quase tudo.
"Irritação na garganta"? Alergia!
Tosse? Antialérgico!
"Nariz escorrendo"? Alergia!
"Coceira"? Antialérgico!
E por aí segue...
E os efeitos? Aparentemente "ajudam" na maioria dos casos, principalmente porque muito dos supracitados efeitos melhoram espontaneamente, raramente necessitando de muito tempo para isso.
Com raros efeitos colaterais graves, é tudo o que colabora para fazer felizes pacientes, farmácias e mesmo médicos (mas, de novo, antes de tudo as indústrias), gerando aquela agradável sensação de se estar fazendo "alguma coisa".

Atchim!!... Antialérgico, meu filho!