Nos meninos em que se descobre a ausência ou a perda de um dos dois testículos (são "só" dois, não há um terceiro ou quarto, a bolsa escrotal não é um cacho de uvas!), os pais não precisam ficar assim tão preocupados.
Será um menino igual aos outros, inclusive na função hormonal, sexual, etc.
Talvez o maior perigo seja a "ausência do estepe", como no carro com pneu furado. Se perdeu também esse, agora único (trauma, infecção), não há outro para suprir essa função!
Ademais, existe alguma preocupação com o testículo atrofiado descoberto em fases precoces da vida, pelo risco um pouco maior de transformação maligna (ou seja, de aquela pequena porçãozinha sem função virar um câncer, especialmente se esse órgão atrofiado se localizar no abdome (não tiver feito a descida correta para a bolsa escrotal).
Por isso é importante de vez em quando dar uma checada na presença das "bolinhas" (palpá-las, mesmo!) e, se houver dúvidas, levar o dono delas ao pediatra.