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17 de maio de 2019

Amazonida


Eu tenho teorias.
Sem falsa modéstia (toda modéstia é pelo menos ligeiramente falsa, é um pleonasmo), algumas são muito boas. As jogo ao vento para que, se alguém quiser, as colha, pois sou muito preguiçoso para prová-las.
Qual a do dia?
A de que, mais dia menos dia (aposto que menos!), aparecerá uma "big" da indústria farmacêutica a fazer o que a Amazon tem feito com grande parte do comércio: detonar o real em benefício do virtual, mas mais especificamente, em benefício do fim da concorrência, do monopólio total.
Sim, porque quando você abrir um megasite nos moldes da Amazon, com total confiança de que o que você compra ali é seguro, prático, de entrega rápida (mas não necessariamente mais barato), você provavelmente estará compartilhando dessa experiência com seu vizinho, com seu cunhado, com sua irmã que mora no exterior, ou mesmo com o papa.
E aí, sim, fim. Das farmácias. Grandes ou médias. Porque as pequenas já se foram, há quase uma década.
E o que você verá em todas as quadras serão fachadas. Fechadas. E lojas de artigos inúteis com cores berrantes, letreiros mais berrantes ainda.

E mais nada.