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1 de novembro de 2018

Não É Hora?


Quando a gente passeia por alguns dos lugares mais visitados do mundo, sempre se põe a pensar (deveria ser um dos motivos de se passear por alguns dos lugares mais visitados do mundo, além de se tirar muitas selfies):
"Imagino que o momento de se fazer coisas excessivamente grandiosas às custas do sofrimento e do dinheirinho do povo (pelo menos de forma direta) já se foi, não é possível que nos dias atuais..."
Claro que é um raciocínio errado - e ingênuo!
Ainda há - e vai sempre continuar a haver - "líderes" com a mania de grandeza tão grande quanto a sua cara de pau! Sempre teremos lugares novos para nossas selfies (mais ou menos inéditas)!
E aí é aquela coisa de sempre dos protestos, das ameaças, da chiadeira geral de povos carentes, que um dia (logo, esperam tais "líderes") morrerão, enquanto que seus monumentos, edifícios, obras inúteis (esperam muito mais) sobreviverão, bem como (e aí, é o que sem dúvida mais esperam!) seus nomes na História, mesmo que seja numa plaquinha, mas (o que mesmo, mesmo, verdadeiramente esperam!) quem sabe num novo, maior monumento com seus próprios corpos erigidos no alto de alguma montanha.
Escrevo isso lendo (entre maravilhado e abestalhado) sobre a inauguração da "maior estátua do mundo", do senhor (deixa eu colar aqui) Sardar Vallabhbhai Patel (o "Sardão" ou "Patelão", já vamos logo colocando nosso apelido, tão brasileiro, na estátua do homem, um dos - imagina se fosse o único! - unificadores da atual Índia, que aliás, não está tão unida assim!).
Deixou o Cristo Redentor lá no chinelinho! Estátua da Liberdade, idem. Era essa a ideia. Mas dura pouco. Logo outro país pobre, com crianças desnutridas nos colos das mães pelas ruas cria outra, muito mais alta. 
Assim caminha a humanidade. De maluco em maluco como referência histórica.