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10 de agosto de 2018

Fatos Interessantes Sobre a Fome do Bebê (Parte 4006)


Você que acabou de receber a visita da cegonha em casa (ou que recebeu algumas vezes no passado) talvez já tenha reparado um outro dos fenômenos interessantes da alimentação do bebê (não procure os anteriores 4005 do título, era um pouco de exagero!):
Muitas variáveis regulam a fome do bebê (e mesmo dos "não tão bebês assim"). Só para citarmos algumas: temperatura externa, herança para peso maior ou menor, nível glicêmico da gestante, "ansiedade" (mesmo materna), nível de atividade, padrão hormonal, sexo, idade gestacional ao nascimento...
Nesse último aspecto - que era o que eu queria comentar - bebês que estavam "esquecendo de nascer", ou seja, nascidos com idade gestacional mais avançada, costumam apresentar um padrão alimentar muito mais esfomeado que bebês mais "do tempo certo", próximo às quarenta semanas de gestação.
O motivo disso: a partir de um certo momento, a qualidade do suprimento alimentar fornecido pela mãe via sanguínea (cordão umbilical) começa um pouco a faltar em relação às necessidades crescentes do organismo em evolução. Ou nasce ou desnutre, mais ou menos assim. E mesmo nos que não exatamente desnutrem, mudam seu padrão alimentar de "fome tranquila" (não existe exatamente uma "fome tranquila" no recém-nato) para "fome desesperada" ou "fome a toda hora".

E quando as mães não sabem disso, podem interpretar essa "fome louca" como "algo está errado!".