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24 de agosto de 2018

Alfabetismo Preguiçoso


Do analfabetismo funcional você provavelmente já ouviu falar. Quase todo brasileiro é analfabeto funcional. Mas é um problema do mundo, atualmente.
Outro problema mais recente - e rapidamente tornando-se mais grave - é o "alfabetismo preguiçoso".
O que é o "alfabetismo preguiçoso"?
É essa coisa que você lê o tempo todo nas mídias sociais: a "comilança" da letra "r" do final dos verbos, a supressão do acento (tônico, agudo), a escolha da consoante mais fácil que vem à mente, a troca de uma palavra por uma letra, etc.
Não deveria ser nada muito grave. E, para variar, estamos copiando isso muito do povo americano, notadamente da linguagem sectária (por exemplo, das "gangsta"). Confesso a ignorância do fenômeno em outros países mais desenvolvidos, mas certamente existe.
O que incomoda como fenômeno é a normatização do erro, num país já tão carente de correção. E se você, como eu, é um chato correto que liga para as normas (porque elas existem em certa medida para não recairmos na linguagem das cavernas, mas principalmente porque riqueza de linguagem é riqueza de raciocínio, algo que vai rareando na mente dos jovens, com propósitos muito bem definidos), vai dando o tempo todo atestado de "chato e correto" para a grande maioria, sem qualquer resultado prático disso.
Chatos, corretos, alfabetizados desse país: resistam! Lutem!

(Esse texto para eles começa mais ou menos assim:

 Do anaufabetismo funcionau, voce ja ouviu fala... Entende-se. Mas somos nós que temos que fazer o "esfosso pra traduzi"!)