O argumento que pode ser usado contra a leitura é:
"Se fosse mesmo bom não precisaria estar sendo defendida"
A leitura é mais ou menos comparável ao alimento saudável: aquele que você aprende a comer porque sabe que - se você não o acha muito apetitoso - pelo menos deverá fazer um grande benefício para a sua saúde. E com o tempo aprende a gostar. E rejeitar os alimentos ruins, tornando-se um gourmet, em alguns casos.
Nada disso se aprende comendo junk food. Por mais gostosa que essa comida possa parecer.
Smarts, "joguinhos", redes sociais são o junk food do cérebro. Nada disso nos põe em contato com a essencialidade da boa comunicação, da elevação de conceitos, da elaboração de conteúdo, da abstração. São hiper-intuitivos e pobres, viciantes e destruidores do cérebro pensante.