Ceveja a questão da busca do próprio paciente pelo especialista como funciona:
Tempos atrás a mãe de um paciente tossiu (e tossiu "meio feio") durante uma consulta do filho.
E disse:
"Essa sinusite minha, não melhora nunca!"
Olhei meio assim pra ela e perguntei:
"Sinusite? Essa sua tosse é por causa de uma sinusite?"
"É" respondeu ela, "Já tomei vários antibióticos e não muda nada!".
Não era consulta dela, mas disse:
"Olha, pelo padrão de tosse que você tem, está claro pra mim que isso que você tem não é uma sinusite."
Ela me olha (também meio assim):
"Ah, não? É o que, então?"
"Asma! Só pelo padrão de tosse. Você é fumante?"
"Não!"
"Ainda assim. Essa sua tosse soa como se raspasse seu brônquio. Pelo menos tente uma medicação própria pra isso, inalada"
Dois dias (e muitos antibióticos e raios X depois) mandou um zap. Aliviada, finalmente.
Que especialidade ela consultava? Um otorrino. Alguém que algumas vezes ignora o que acontece da laringe pra baixo.