O assunto é sério, mas às vezes não resisto em perder um pouco da razão.
Conselho Federal de Medicina revê índices de massa corpórea para a chamada cirurgia bariátrica.
(para ser cantado com qualquer ritmo baiano):
Vai abrindo a cinturinha
Vai entrando na faquinha
Alô, alô, cirurgião
Chama lá o anestesista
Viver sem pastel e pão
Não há gordo que resista
Hipertenso, barriguinha
Diabete e bundudinha
Vamos todos para a mesa
Não esquece a sobremesa
Veja a nova solução
Saca só meu intestino
Deixa lá meu coração
Ele ainda é de menino
Vamos todos para a mesa
Para a mesa, cirurgia
Venha cá cirurgião
Era isso que eu queria!
...
E por aí vai. É esse mais ou menos o clima (carnavalesco) que vamos vendo com tentativas de solução (?) do problema dos obesos, sejam eles verdadeiramente mórbidos - para os quais pode haver mesmo pouca solução - ou para os "gordos da balada", os "gordos da preguiça", os "gordos do Ai, dieta?" e outros (muitas vezes não tão gordos assim).
Resolve na faca. Até se perceber que aí, mutilado, a festa verdadeiramente acabou. Sem volta. E ainda gordo (nem sempre). E ainda sem força de vontade. E ainda amando uma lasanha, mas já sem poder comer. Qual a próxima "solução"?