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8 de dezembro de 2015

O Atualizado e o Experiente


(ou o Desatualizado e o Inexperiente, como queiram)

Quando nos confrontamos com um médico ("confrontamos" é um pouco pesado, mas pra mim como paciente às vezes serve) vem sempre aquela dúvida, saudável, aliás:
"Não tá "ultrapassado" (como se médico fosse carro de fórmula Um)?"
Ou então, a oposta:
"Não é novo demais, inexperiente demais?"
Um meio termo costuma ser preferido. Nem novo demais, nem "experiente" demais. Por isso, os médicos recém-formados e os meio aposentados ouvem tanto em seus consultórios o canto da cigarra.
Quando fazemos essa análise (por vezes impiedosa da nossa parte: "o cara tá mais pra lá do que pra cá", já ouvi muitas vezes) esquecemos - ou menosprezamos - outras tantas qualidades ou defeitos (se a calça jeans combina com o sapatênis, por exemplo).
Feio, bonito, homosexual, barbudo, gordo, dinheirista, sujinho, consultório de mal gosto, sobrancelha levantada (como mau agouro), tapinha nas costas, receita do próprio punho, etc. são alguns dos motivos que, independente das qualidades médicas de fato podem nos fazer "nunca mais pôr os pés lá".
Isso enquanto temos opção. 
Ou: isso enquanto tratamos o médico (como de resto muitos tantos outros profissionais) como alguém que não pode ser cheio de falhas, como nós mesmos (quando pacientes) somos.