Sou da turma (da Mônica) que acha que deveriam ser erguidas algumas estátuas.
Seus gibis atravessam gerações, mas parecem que perdem fôlego com o bombardeio audiovisual de smarts, tablets e superTVs. E nessa arena Cebolinha, Bidu, Horácio e companhia curiosamente nunca se saíram muito bem.
Suas histórias criativas e verdadeiramente animadas (diferentes dos personagens dos quadrinhos da Disney, aborrecidos e enrolados, além de pouco engraçados) foram o início do interesse pelas letras para muita gente. Me incluo nessa.
Que dure para sempre. Que não se extingua sua maneira precisa em se comunicar de forma inteligente com as crianças. Que existam parafusos no cérebro infantil que só se liguem através da leitura e da interpretação (e, sobretudo, da própria interpretação) dos nossos amados quadrinhos.