Onde está a novidade?
Um rapaz negro de uma cidade americana, com passagens pela polícia, é assassinado (provavelmente pela mesma) durante uma prisão por "atitudes suspeitas".
A parte envolvida (negros da mesma cidade) se revolta e transforma o local em campo de batalha.
Um dos rapazes presentes na manifestação, ao ser flagrado pela mãe, é mandado pra casa "na porrada" em frente às câmeras de televisão.
O restante do país (e boa parte do mundo) aplaude a mãe truculenta, dentre outros motivos porque "protegeu seu filho de mais uma ação policial preconceituosa contra pobres e negros", mas também (e muito) porque botou mais um rapaz violento e problemático (mesmo sendo o próprio filho dela) pra correr...
Baltimore é, ao que parece, a síntese do estado atual da educação e das políticas públicas, onde os problemas se resolvem mais na pancadaria do que na conversa, no cumprimento das leis, nas medidas sociais.
Há milhões de Baltimore em cada país, do primeiro ou do terceiro mundo. Por isso essa notícia já está, hoje, ficando velha.