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11 de novembro de 2014

O Que os Olhos Não Vêem


Há muito tempo que se sabe (ou se suspeita) que o olhar do bebê "entrega" certas características que irão se mostrar inteiramente na vida adulta.
É a base do trabalho de muitos dos fundadores da psicanálise.
Outros trabalhos têm sido feito.
O mais recente é o de pesquisadores ingleses que mostraram que a pouca atração pelo olhar materno por parte da criança prediz um comportamento anti-social e de pouca afetividade (o que poderia "desembocar" tanto em psicopatias quanto em transtornos como o TDAH ou o autismo).
Curiosamente, no entanto, a criança autista num primeiro momento (primeiros meses) se mostra interessada e, a partir dos 2 aos 6 meses, vai perdendo o interesse pela mãe e pelas outras pessoas.
A atitude da mãe muda esse "destino"?
Não há muita dúvida de que sim, deve mudar, mas também curiosamente muito mais nas meninas (positivamente) do que nos meninos. Em alguns casos nos meninos a resposta parece ser inclusive contrária (mais atenção materna, menos resposta positiva, contrariando a teoria vigente por muito tempo que "culpava" as mães de darem atenção inadequada aos filhos autistas)!

Muita pesquisa ainda vem por aí...