Dois pesquisadores da Universidade de Chicago realizaram uma pesquisa (discutível até, pela metodologia) para comprovar o que os pais notam no dia a dia:
Quando você diz a uma criança pequena (faixa dos 3 a 5 anos) para ela comer algo "porque faz crescer", "porque fica inteligente", porque isso, porque aquilo em termos "funcionais" do alimento, o que ela entende é: "Hum, esse alimento não é gostoso..." (então não vou comer!).
Verdade.
Tanto os pequenos não entendem outra função para o alimento que não o ser gostoso quanto intuem que se há alguma recompensa (ficar mais forte, grande, bonito, etc.) é porque é meio ruinzinho (e será que conosco também não é meio assim?).
Outra conversa que não funciona bem é a da recompensa. Prometer a sobremesa (chocolate, sorvete, etc.) para quem comeu "a comida" é a mesma mensagem que: "Se você limpar o quarto pode assistir à TV". A recompensa (ver TV, ganhar sobremesa) pressupõe algum sacrifício anterior (limpar o quarto e comer a comida saudável). Pronto: transforma-se a comida saudável em algo ruim que vai ter que se fazer para merecer algo bom!
Solução?
Apresentar alimentos saudáveis ou como algo gostoso (fato que a criança pode literalmente "engolir" ou não) ou sem enaltecer qualidade alguma.
Ei! Não enaltecer qualidades não significa mandar comer ou "enfiar goela abaixo", ok?