"Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é tolo, ou não entende da arte"
(dito popular)
Para quem não lembra, essa "Santa Ceia" é formada pelos participantes da "selfie mais famosa de todos os tempos" (até agora), na cerimônia de entrega do Oscar (isso só porque no tempo de Cristo não havia smartphone, é óbvio!)
Uma situação comum em muitos lares é a existência de uma criança de peso normal (ou até "meio baixo") e outra obesa.
Filhos dos mesmos pais, convivendo no mesmo ambiente, mas com distribuição genética injusta do metabolismo. E com a mesma injustiça no tratamento dado pelos pais, normalmente.
O magro pode comer de tudo, "bobagens" incluídas.
Ao "fofo" se nega o que pra ele parece ser o lado bom da vida (de novo, as "bobagens", principalmente).
Não pode!
Agrava o preconceito contra o filho obeso (e o principal preconceito é o que nasce já dentro de casa), aumenta ainda mais a avidez pelos alimentos calóricos (a velha história do "proibido, que é mais gostoso") e, como se não bastasse, acende o sinal verde para o filho não-obeso (como se a ele não fosse prejudicial comer as "bobagens" ou excesso de calorias).
Tratamento igual, em termos dietéticos*, quantidade de atividade física (respeitados seus limites, gosto pela atividade e idade) e dos "olhos" colocados em cima dos filhos (pais devem se policiar quanto ao olhar preconceituoso - o que não deve ser confundido com leniência- em direção ao(s) rechonchudo(s)).
* a situação, às vezes necessária (mas, de novo, normalmente não no caso da obesidade) de se fazer dieta à parte para um dos filhos gera conflitos importantes nas famílias
Escuta:
Copa chegando ao fim...
Alguém pode me avisar quando passaremos do "não vai ter Copa" para o "não vai ter Olimpíada"?