Tenho falado, esperneado, me debatido, mas, claro, de nada adianta.
Cada deputado-médico-que-não-tem-nada-melhor-a-propor quer o seu.
São os "testes dissinho" e "testes daquilinho"!
A última figura?
O Sr. Onofre (mas esqueçamos o nome, que não vale a pena), que "criou" o teste da linguinha. Isso mesmo, vai contando... Pezinho, olhinho, orelhinha, coraçãozinho e, agora, se não estou esquecendo de nenhum, da... linguinha!
Uma bobagem sem tamanho (ou melhor, tem tamanho, e não é "inho"!) para desmembrar a avaliação global da crianças em partezinhas (essa mania idiota dos diminutivos para ganhar o coraçãozinho e o votinho dos eleitores!), como se os pediatras, obstetras, enfermeiros não olhassem nada disso antes da criação dos tais testes (o "pezinho", por ser exame bioquímico, laboratorial, e o "orelhinha", por ser mais especializado têm sua importância devidamente reconhecida).
Errei na minha aposta de novo. Disse aqui, quando da criação do teste do coraçãozinho que a bola da vez seria o "do cocôzinho". Mas ele ainda vem (e, diga-se de passagem, muito mais útil e menos safado que esse do andar de cima digestivo).
Somados ao Ortolani ("teste da cadeirinha", poderia ser assim chamado), cria-se um check-list aborrecido, burocrático e mal direcionado associados ao exame da criança. E depois não sabem porque ninguém mais tem "porre" de trabalhar nos setores de pediatria hospitalares.