O inocente autor deste inocente blog teima em imaginar que as mamães e papais não precisariam ser advertidos sobre o quão maléfico para a saúde os tais Chips (definido aqui por qualquer-coisa-de-cheiro-absurdamente-forte-a-base-de-milho-com-pacote-laminado-por-dentro-e-extremamente-colorido-por-fora) são.
Mas precisam. E muito.
Você pode achar que eu estou exagerando - e pode ser mesmo que eu esteja - mas acho que o consumo dos Chips pelas crianças é o equivalente infantil do uso do cigarro pelo adolescente.
Ambos fazem muito mal à saúde (o cigarro mais, e de forma mais propagada atualmente). Ambos são vendidos livremente. Nos dois casos, acha-se o produto em qualquer esquina (canso de ver a própria criança com o dinheiro na mão servindo-se dos pacotinhos em pequenos estabelecimentos comerciais). E também nos dois casos, a ubiquidade do consumo mostra a falência social (e parental) /ignorância no controle das "substâncias".
Eu, como pediatra, tenho me tornado um chato de galocha (chato de sapatênis, vai!) no aconselhamento aos pais para que banam de forma definitiva do cardápio dos seus filhos essa meleca colorida.
Mas pensam que eles (vocês, qualquer um) me ouvem?
E, Copa...
Sei que é chavão mas, mulheres na Copa são sempre assim:
- Tava vendo um jogo muito bom: Holanda e "Não-Sei-Que-Lá"! (esse "não-sei-que-lá" a Espanha, atual campeã mundial!). 5 a 1 pra... (pra algum dos dois, oras!)
E a pergunta de sempre, durante o jogo:
- Aquele vestido de amarelo e preto ali é quem?
Não é que mulheres não gostem de jogo. Não. É que elas têm 637 prioridades. Não na vida. Na televisão!
Como diria uma conhecida:
- Copa é ótima, tem festa, tem animação... Mas precisava ter futebol?