Ainda que a presidenta seja aquela anfitriã que nenhum convidado quer que esteja na própria festa, ela insiste em aparecer.
E aí, tome vaia.
O problema é que os protestos estão baixando de nível, como vimos na abertura da Copa.
Neste momento são xingamentos. Paus e pedras ainda não aconteceram, mas preocupa.
Como ressaltaram os comentaristas do canal ESPN, os mesmos que cantam com fervor o hino nacional além da introdução protocolar mandam com a mesma desenvoltura a autoridade máxima da nação àquele lugar ou tomar naquilo, ao lado de criancinhas (seus filhos) e senhoras de idade (suas avós).
Mau exemplo. Nem tanto de cidadania, que está difícil ser bom cidadão com um governo desses. Mas de educação.
Pais, adultos, cidadãos que xingam estabelecem esse comportamento agressivo como um exemplo. E não hão de querer que as próximas gerações sejam, como se diz, educadas na Sorbonne.
E é por aí, pela educação, pelo conhecimento dos limites entre o protesto e a selvageria, que uma nação decente começa.
Sempre me espanta ver que muitas da pessoas mais agressivas em comentários na Internet têm na capa do Face (que é como todo book, tem capa) suas fotos com seus maiores amores - seus filhos, crianças inocentes - no colo.