Não existe uma “interpretação de sonhos”, como queria
Freud (eu sei, psicanalistas, não devo usar o nome de Freud em vão!).
Sonhos são historinhas que inventamos, como se fôssemos
roteiristas de cinema, após uma grave concussão. Além disso, boa parte das
lembranças após acordarmos já vem toda retocada pelo nosso subconsciente,
usurpador de roteiros.
Estudos recentes têm mostrado inclusive que sonhos e
pesadelos não costumam distinguir pessoas normais das com patologia mental,
mesmo as mais graves.
Um detalhe: algumas medicações, estas sim, podem
influenciar nos sonhos por influenciarem no sono e nas suas diversas fases.
Em crianças pequenas sonhos e pesadelos não passam de
sensações (boas ou assustadoras). Ainda não possuem a capacidade de elaborar
histórias concatenadas, durante o sono ou mesmo após o despertar.