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4 de setembro de 2012

Evite


Veja como, com todas as informações disponíveis que temos, ainda deixamos as decisões sobre a nossa saúde apenas nas mãos do médico (e são/somos todos confiáveis – são/somos mais confiáveis que, por exemplo, advogados ou agentes imobiliários?):
Na polêmica questão do contraceptivo: a mulher vai ao consultório solicitando algum método e “ganha” uma receita com determinada pílula. Ponto. Na maioria das vezes.
As chamadas pílulas de terceira e quarta geração (basicamente mais “moderninhas”) têm provocado escândalo na imprensa de alguns países pelo maior risco de eventos tromboembólicos, que não são problemas de pouca seriedade.
As mais “antiguinhas” (à base de norgestrel e levonorgestrel) continuam sendo mais seguras, mas por serem démodé e basicamente por não ganharem patrocínio em consultórios ginecológicos, vão dando lugar às modernas moléculas desogestrel, gestodene, drospirenone, etc.
Soma-se ao problema o uso cada vez mais precoce de contraceptivo, o maior risco tromboembólico de jovens com resistência insulínica (típica da geração que quase só come bobagens), IMCs elevados, consumo de cigarro e bebidas, etc.
A “dona do corpo” deve se informar. Deve questionar seu médico sobre riscos de cada método. Deve, inclusive, desconfiar da inflexibilidade nas prescrições de um ou outro profissional.