Sabe aquela coisa de botar dez crianças para competir e dar medalhas para todas, da primeira à décima, todas com igual valor?
A estratégia de dar méritos a todos, para que não se baixe a auto-estima de ninguém pode estar criando “monstrinhos inúteis”, segundo artigo do neurocientista David Rock no site Psychology Today.
Nenhum pai ou mãe atual suporta muito uma frase atravessada do tipo “você pode fazer melhor, se esforçar-se mais”.
Mas a atitude que o autor do artigo chama de “pais helicópteros”, que ficam sempre sobrevoando a cabecinha de seus filhos para que nada de errado ocorra com eles, pode ser muito prejudicial, pois não dá chance às crianças de vivenciarem a experiência enriquecedora de conseguirem algo por mérito próprio (experiência que a neurociência tem chamado de “obtenção de um maior status”, ou seja, de se perceber melhor que os outros, ou mesmo do que seu “eu anterior”).
“Seres humanos são programados para obterem melhor status”, diz Rock, “vemos isso na sociedade o tempo todo, como quando, por exemplo, esperamos horas na fila para obtermos um autógrafo de um livro que nem vamos ler”. “E não é o elogio fácil, mas a percepção de que se conseguiu realizar algo difícil – não acessível a todos – é que faz com que nos percebamos melhores e capazes, inclusive no nível dos circuitos cerebrais de recompensa”.
Não se trata de detonar o incapaz. O "x" da questão é buscar desafios naquilo que cada um pode fazer de bom.
A estratégia de dar méritos a todos, para que não se baixe a auto-estima de ninguém pode estar criando “monstrinhos inúteis”, segundo artigo do neurocientista David Rock no site Psychology Today.
Nenhum pai ou mãe atual suporta muito uma frase atravessada do tipo “você pode fazer melhor, se esforçar-se mais”.
Mas a atitude que o autor do artigo chama de “pais helicópteros”, que ficam sempre sobrevoando a cabecinha de seus filhos para que nada de errado ocorra com eles, pode ser muito prejudicial, pois não dá chance às crianças de vivenciarem a experiência enriquecedora de conseguirem algo por mérito próprio (experiência que a neurociência tem chamado de “obtenção de um maior status”, ou seja, de se perceber melhor que os outros, ou mesmo do que seu “eu anterior”).
“Seres humanos são programados para obterem melhor status”, diz Rock, “vemos isso na sociedade o tempo todo, como quando, por exemplo, esperamos horas na fila para obtermos um autógrafo de um livro que nem vamos ler”. “E não é o elogio fácil, mas a percepção de que se conseguiu realizar algo difícil – não acessível a todos – é que faz com que nos percebamos melhores e capazes, inclusive no nível dos circuitos cerebrais de recompensa”.
Não se trata de detonar o incapaz. O "x" da questão é buscar desafios naquilo que cada um pode fazer de bom.