Estou lendo aqui a “nova” recomendação da Associação Americana de Bancos de Sangue para se “levantar a barra” para as necessidades de transfusões, e pensando...
Zzzzz...
(Hein?) Pensei demais!
Então: num passado muito recente (falo isso porque esse passado já me diz respeito!) bastava se andar por alas pediátricas de hospitais para se ver canos que saíam de bolsinhas vermelhinhas para braços de pequenos pacientes a torto e à direita.
As indicações para isso? Acredite se quiser: tradição!
Níveis baixos de hemoglobina (indicadores numéricos de anemia) eram muitas vezes o único critério para mandar vir mais uma bolsinha!
As fatalidades relacionadas à AIDS no final dos anos 1980 foram mudando o panorama no sentido da “economia sanguínea” tornando os médicos muito mais criteriosos.
Infecções virais relacionadas a transfusões são hoje muito raras, mas ainda persistem complicações alérgicas pulmonares, renais e cardiológicas.
Pacientes anêmicos – excetuados aqueles com causa aguda como sangramentos importantes – “aprendem” a conviver com sua hemoglobina baixa e podem ser tratados de forma mais vagarosa, normalmente com medicamentos.
Por isso tão importantes quanto as campanhas para doação são as normatizações mais rígidas dos hospitais.
Obs.: não posso deixar de lembrar que a associação com a desnutrição – hoje virtualmente desaparecida – tornava a necessidade de sangue muito mais premente.
Zzzzz...
(Hein?) Pensei demais!
Então: num passado muito recente (falo isso porque esse passado já me diz respeito!) bastava se andar por alas pediátricas de hospitais para se ver canos que saíam de bolsinhas vermelhinhas para braços de pequenos pacientes a torto e à direita.
As indicações para isso? Acredite se quiser: tradição!
Níveis baixos de hemoglobina (indicadores numéricos de anemia) eram muitas vezes o único critério para mandar vir mais uma bolsinha!
As fatalidades relacionadas à AIDS no final dos anos 1980 foram mudando o panorama no sentido da “economia sanguínea” tornando os médicos muito mais criteriosos.
Infecções virais relacionadas a transfusões são hoje muito raras, mas ainda persistem complicações alérgicas pulmonares, renais e cardiológicas.
Pacientes anêmicos – excetuados aqueles com causa aguda como sangramentos importantes – “aprendem” a conviver com sua hemoglobina baixa e podem ser tratados de forma mais vagarosa, normalmente com medicamentos.
Por isso tão importantes quanto as campanhas para doação são as normatizações mais rígidas dos hospitais.
Obs.: não posso deixar de lembrar que a associação com a desnutrição – hoje virtualmente desaparecida – tornava a necessidade de sangue muito mais premente.