Tenha a coragem, retire o comércio do Natal e veja o que sobra:
- Agora que oramos ao pé da árvore, gostaríamos de mostrar o quanto nos amamos com um abraço um no outro. Pronto. Boa noite!
- Olha, o velhinho veio nos visitar. Crianças, foram boazinhas o ano inteiro? Podem então dar uma puxada na barba branca (ou, alternativamente, no saco).
- O meu amigo secreto é uma amiga, a Fernanda. Fernanda, um beijo, viu? Quem mais?
É, tá meio difícil.
Assim como tá difícil ligar a TV no mês de dezembro.
Ou andar no comércio. Ou entrar num shopping.
O que era pra ser o mês da folga, da vida em família, do lazer, virou o mês da tortura, da loucura nas lojas e no cartão de crédito. Virou o "mês da obrigação". Todos têm que se amar, têm que gastar, têm que viajar para lugares esquecidos o ano inteiro.
Virou o mês do desafio. O desafio da sanidade familiar e comunitária em meio ao caos do comércio e das rodovias.
O desafio - paradoxal, pelo motivo original das festas - de sermos humanos.
- Agora que oramos ao pé da árvore, gostaríamos de mostrar o quanto nos amamos com um abraço um no outro. Pronto. Boa noite!
- Olha, o velhinho veio nos visitar. Crianças, foram boazinhas o ano inteiro? Podem então dar uma puxada na barba branca (ou, alternativamente, no saco).
- O meu amigo secreto é uma amiga, a Fernanda. Fernanda, um beijo, viu? Quem mais?
É, tá meio difícil.
Assim como tá difícil ligar a TV no mês de dezembro.
Ou andar no comércio. Ou entrar num shopping.
O que era pra ser o mês da folga, da vida em família, do lazer, virou o mês da tortura, da loucura nas lojas e no cartão de crédito. Virou o "mês da obrigação". Todos têm que se amar, têm que gastar, têm que viajar para lugares esquecidos o ano inteiro.
Virou o mês do desafio. O desafio da sanidade familiar e comunitária em meio ao caos do comércio e das rodovias.
O desafio - paradoxal, pelo motivo original das festas - de sermos humanos.