Que o esporte – e o futebol, particularmente – nos ensina muitas coisas para a vida, não é novidade: o saber perder, o espírito de equipe, a obstinação para se conseguir resultados, etc.
Agora, na atual Copa das Confederações da África do Sul – sede da próxima Copa do Mundo – um ensinamento vem de fora do campo, mais especificamente da torcida africana.
Lá, quase que a regra é fazer festa o tempo todo. Não como no Brasil ou em outras partes do mundo. Eles pulam, tocam cornetas barulhentas, dançam de costas para o jogo, se abraçam, vibram com tudo (menos com o próprio jogo!).
E aí o ensinamento:
Comparado com torcedores europeus, sul-americanos e mesmo com os já exóticos asiáticos, poderia essa torcida ser rotulada pelo resto do mundo como “hiperativos em massa”.
Tratamento pra eles: Ritalina em spray, jateada diretamente na arquibancada!
Sossega gente! Senta aí e presta atenção, que coisa, isso lá é jeito de se comportar?
Pessoas são diferentes. Raças são diferentes. Torcedores têm – embora possamos não gostar – o direito de fazer a festa que quiserem. Mas que incomodam quem é acostumado a ficar sentado bonitinho assistindo um espetáculo, incomodam.
Nas salas de aula é a mesma coisa.
(A propósito, o Jornal Nacional de ontem noticiou: nos últimos oito anos, a prescrição de Ritalina no Brasil aumentou 1.600%, muito por conta duma noção do que deve ser um comportamento “adequado” em salas de aula – numa re-edição do que já acontece em larga escala nos Estados Unidos. Sugestão: leva esses estudantes todos pra África do Sul!).
Agora, na atual Copa das Confederações da África do Sul – sede da próxima Copa do Mundo – um ensinamento vem de fora do campo, mais especificamente da torcida africana.
Lá, quase que a regra é fazer festa o tempo todo. Não como no Brasil ou em outras partes do mundo. Eles pulam, tocam cornetas barulhentas, dançam de costas para o jogo, se abraçam, vibram com tudo (menos com o próprio jogo!).
E aí o ensinamento:
Comparado com torcedores europeus, sul-americanos e mesmo com os já exóticos asiáticos, poderia essa torcida ser rotulada pelo resto do mundo como “hiperativos em massa”.
Tratamento pra eles: Ritalina em spray, jateada diretamente na arquibancada!
Sossega gente! Senta aí e presta atenção, que coisa, isso lá é jeito de se comportar?
Pessoas são diferentes. Raças são diferentes. Torcedores têm – embora possamos não gostar – o direito de fazer a festa que quiserem. Mas que incomodam quem é acostumado a ficar sentado bonitinho assistindo um espetáculo, incomodam.
Nas salas de aula é a mesma coisa.
(A propósito, o Jornal Nacional de ontem noticiou: nos últimos oito anos, a prescrição de Ritalina no Brasil aumentou 1.600%, muito por conta duma noção do que deve ser um comportamento “adequado” em salas de aula – numa re-edição do que já acontece em larga escala nos Estados Unidos. Sugestão: leva esses estudantes todos pra África do Sul!).
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