O maior exemplo (sempre dado) é o do tabagismo. Levou-se muito tempo para se entender (ou mesmo acreditar) que os cigarros encurtavam a vida, de diversas formas. Mas para muitos, ainda hoje, não adianta saber. O fumo não foi eliminado, ainda que tenha caído em popularidade, e medidas anti-fumo tenham sido implementadas no mundo todo.
Em todas as áreas - não somente na saúde, claro - em muitas ocasiões, não adianta só saber.
Outro exemplo? Os excessos, ou os "erros", cometidos na alimentação. Nutricionistas sabem: não adianta saber! O grande empenho desses profissionais não é em educar, mas em tentar achar estratégias para que o conhecimento possa se transformar em ação (uma alimentação mais compatível com a saúde), tarefa das mais difíceis.
Outro (e agora, suspeito que com grande parcela de culpa da classe médica)? O uso abusivo de medicações. A maioria dos pacientes se inquieta no que diz respeito aos efeitos colaterais e danos no longo prazo com o uso de certos remédios. Mas... não está adiantando saber. Se está recorrendo a eles com frequência assustadora, meio como "não quero nem saber (das consequências)". Desconfio que em parte como substituto para outros "consolos" da vida.