O tempo passa, e tenho pensado sobre se tem existido alguma coisa mais ridícula do que nossas tentativas de "políticas de contenção" do uso do smartphone (antes eram "telas" de uma maneira mais ampla, até isso já mudou definitivamente) por parte de crianças e jovens.
Basta você ler alguma coisa de uns "enormes" dois anos atrás: afrouxamos! E afrouxamos muito mais na comparação com quase meia década (pra quem não gosta de conta é "cinco anos")! De uma década inteira então, nem há alguma margem pra comparação: somos outros (menos?) seres humanos!
Lembro da minha pobre mãezinha (dolorosamente) falecida há cerca de 10 anos, que desapareceu (imagine!) sem ter noção do que era um aplicativo.
Lembro também (aí dando risada) da compra do meu primeiro Ipad numa loja nos Estados Unidos. O vendedor ficou dez minutos me falando de "éps", e eu ali, com cara de "Não me diga!", sem saber do que estava falando.
Mas voltando à nossa preocupação (como pediatras, professores, pais, e tudo o mais que tenha a letra "p" no início - exceção aos prefeitos, que querem que a gente se exploda!):
Adianta? Você, como adulto responsável, equilibrado, arguto, analítico, filosofado, tentar criar alguma regra para evitar o abuso do "celular"? Faz ainda algum sentido? Consegue você mostrar alguma independência dessa máquina "diabólica"?
Ou mesmo: você ainda tem se dado ao trabalho de pensar como a "nova geração" vai raciocinar, memorizar, dormir, se exercitar, viajar e, por que não, transar, daqui pra frente?
Ei, larga isso, tô falando com você (emoji irritado)!!