Não trato de ninguém com diabete tipo 2, a diabete "de adulto" (lido somente com prevenção, nesse sentido, sendo pediatra, e acredito muito na importância desse trabalho, chamado "de formiguinha", um a um).
Mas uma das coisas que me assustam a respeito é a confiabilidade dos diversos tratamentos propostos para se tratar a condição, tão comum no mundo todo e "ponte" para outros problemas, do infarto ao câncer.
Um "megaestudo" comparando a eficácia das três principais classes de medicamentos publicado no meio do mês de abril num dos mais importantes jornais médicos (alertando, por exemplo, para a ineficácia de um dos tipos de medicamentos) foi lido, em meio mês, por cerca de 50 mil médicos... no mundo todo! (além disso, o vídeo resumindo, para os "preguiçosos", os resultados, foi visto por... pouco mais de duzentas pessoas!).
Estamos falando de uma doença com conhecimento obrigatório por parte de qualquer médico que trate de adultos! 50 mil médicos você encontra em um pequeno estado brasileiro!
Aí a pergunta: os outros médicos (fora dos 50 mil) estão se informando sobre os medicamentos que prescrevem para estes pacientes onde? Nas propagandas dos laboratórios? Não é, claro, essa a única fonte, mas a impopularidade do assunto assusta.
É somente mais uma coisa para se pensar...