Procure por assunto (ex.: vacinas, febre, etc.) no ícone da "lupinha" no canto superior esquerdo

13 de março de 2018

Poço


A gente como consumidor tem uma tendência (muito boa para o fabricante ou o comerciante, ruim para nós) a agir de forma inconsciente da seguinte maneira (veja se isso não acontece com você):
Seja algo bom ou algo ruim para a saúde, se todo mundo consome, a gente consome, quase sem pensar, como algo realmente bom.
Chega de enrolação. Exemplos:
Se você não bebe vinho porque sabe que a bebida alcoólica faz mal para a sua saúde terá quase que se desculpar com os outros que estão bebendo, mesmo que os "errados" sejam os outros, os que bebem!
Se na sua cidade existe o hábito (digamos, "festivo") de se comer carne de porco em abundância (ainda associada a grandes quantidades de polenta), você provavelmente fará o mesmo, talvez não somente em nome da tradição, mas como algo que "não deve fazer mal, todo mundo faz...".
Quando você sai de casa e na volta traz uma "bobeirinha" para a criança comer, está fazendo o que é quase uma norma dos tempos atuais, equalizando carinho materno ou paterno com alimentação pouco saudável, porque "todo mundo faz". E é por isso que até posto de gasolina hoje em dia é cheio dessas coisas. Ponto pro vendedor!

Esses e outros exemplos são a nova versão (explorada por comerciantes e indústrias) do que se costumava dizer "se todo mundo pular no poço, você vai pular também?".