Tem impressionado nos últimos tempos o número de gestantes que apresentam exames positivos para sífilis.
Isso quer dizer pelo menos duas coisas:
1) Que tem muita gente "pulando a cerca" nas relações conjugais. Até aí nada de novo na humanidade, mas somado ao segundo fator, preocupa:
2) A turma não está dando a menor bola para relações seguras, com o uso do preservativo (prática que conheceu um recrudescimento no auge da Aids, mas que com a "pseudo-cura", com o fato de portadores do vírus viverem por muito tempo em tratamento, deve ter gerado uma espécie de relaxamento).
As estatísticas dos últimos anos têm mostrado o aumento do número de infectados, tanto de uma (sífilis) quanto de outra (HIV).
Na ponta dos recém-nascidos, as consequências tendem a ser pequenas (pré-natais detectam e tratam precocemente ambos, com relativo pouco risco para os bebês), exceto pelo custo e logística dos tratamentos (ainda que no caso do HIV uma perspectiva de resistência viral futura assuste).
Já no caso dos adultos, as grávidas são indicadores de que as coisas vão mal (pois elas "se obrigam" a fazer exames de detecção, mas... E os outros?).