Não sei se é brincadeira, ou excesso de preocupação. Ou os dois.
Imagino que seja um pouco dos dois, mesmo.
A belíssima goleira Hope Solo, da seleção americana de futebol feminino, postou suas precauções para vir ao Brasil, com medo da zika. Ou de uma guerra nuclear, a se julgar pelos apetrechos todos que a moça reuniu.
É assim com países desenvolvidos. Imaginam que vão encontrar tudo de ruim nos países chamados "em desenvolvimento". Mosquitos enormes, macacos, crianças famintas na beira de valetas, doenças...
Parte dessas mazelas existem, mesmo. E as estamos dividindo bem com o resto do mundo - se não mazelas nativas, mazelas importadas, como no caso dos imigrantes chegando à Europa aos milhares.
E não é nada demais se precaver com um país tão violento, ainda cheio de doença vergonhosa, e etc.
O que pega, o que chega a ser engraçado é o exagero quando se trata de prevenção de qualquer coisa.
Paga mico. Como já pagamos nós alguns anos atrás, nas ruas vazias com medo da gripe.
Ou no caso das mães (pobres mães), que põem trocentas camadas de roupa no filho quando caem uns pingos de chuva. Ou quando querem fazer exames de sangue nos próprios "para saber se está tudo bem".
Não riamos tanto assim da moça, então. Ela é ridícula (mas linda) como todos nós.