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5 de julho de 2016

Guerra!


As mães têm dificuldades de acreditar, mas seus pequenos anjinhos, quando têm vômitos, muitas vezes o fazem "de propósito", principalmente "quando já não estão muito bem".
É clássica a situação da criança de um ano e pouco que chega à consulta no colo dos pais e, após a "guerra" do exame físico médico, começa uma crise de tosse e logo... "Hugooo!". Devolve todo o seu Toddinho, ou seu leitinho com múltiplos cereais, ou seu... Eca! Chega, você já entendeu.
É uma "arma" muito eficiente (talvez a mais eficiente) na "guerra" citada acima porque mostra o quanto não gostou dos gestos de hostilidade do "exército inimigo" (estetoscópio, palito, etc.), porque imediatamente afasta os inimigos de perto (alguém - fora a mãe - fica na "linha de frente" de um vômito alheio?), porque abrevia o exame, porque apressa a "evacuação" da sala (principalmente se já há alguma secreção catarral meio pronta para ser eliminada).
E outra: quando as mães (gesto muito frequente) vão percebendo o perigo iminente, vão afastando seus filhos pro lado, dizendo: "não, não, filho!...". É o sinal inequívoco, como se dissesse: "Fogo!!".
Explico tudo isso (em meio a um campo de batalha dizimado), mas elas parece que não me acreditam...